Dentre essas técnicas preditivas destacam-se:

Análise físico-química do óleo isolante;
Análise cromatográfica dos gases dissolvidos no óleo isolante;
Considerando que nos dias de hoje, para a sobrevivência de uma empresa num mercado bastante competitivo e restrito, obrigando-a inclusive, a disputar um espaço a nível de competição internacional, a busca do máximo aproveitamento dos equipamentos existentes, redução no tempo de paradas, quer por necessidades de manutenção preventiva ou corretiva, requer o aprimoramento de procedimentos e técnicas que permitam ao pessoal gerencial dispor de dados para uma melhor avaliação da performance dos transformadores em operação.

Análise Físico-química do Óleo Isolante

Os ensaios físico-químicos nos óleos dos transformadores objetivam diminuir o risco de falhas nesses equipamentos através de um acompanhamento periódico e sistemático. Mediante ensaios específicos avalia-se o estado do óleo no que concerne às suas características isolantes e grau de deterioração que determinam seu envelhecimento ou contaminação, definindo a necessidade de recuperar ou substituí-lo.

Análise de Gases Dissolvidos no Óleo Isolante – Cromatografia
Durante a operação de um transformador, o óleo isolante e outros materiais dielétricos sofrem, sob ação normal de temperatura e de tensões elétricas ou falhas, processos de decomposição química que resultam na formação de gases dissolvidos no óleo isolante.

Estudos realizados ao longo do tempo indicam ser possível relacionar a existência de determinados gases com o material isolante envolvido na falha, tipo de falha elétrica e localização. Pela determinação da taxa de geração desses gases pode-se avaliar a gravidade da falha.

Recomenda-se, portanto, a inclusão da análise periódica dos gases contidos no óleo isolante como parte da rotina de inspeção, destinada a um planejamento de manutenção.